Segundo técnicos especializados, os satélites mais utilizados neste início de ano são o NSS 10 (37.5W), Hispasat 30W-6 e StarOne D2 (70W), todos com forte presença de canais FTA e suporte para SKS.

Para realizar um apontamento preciso, é fundamental contar com um bom localizador de satélite KU. Dispositivos como o Satlink WS-6906 e aplicativos como o SatFinder têm ajudado muito os instaladores e entusiastas. O Clube do AZ também mantém tutoriais atualizados com os ajustes de elevação, azimute e inclinação por região.

Além disso, é importante lembrar que a antena deve estar bem nivelada e com linha de visada desobstruída. Pequenas árvores ou muros podem interferir drasticamente na qualidade do sinal, especialmente em regiões urbanas com muitas interferências.

O apontamento mais estável e funcional para SKS tem sido no satélite Intelsat 40e (61W), que oferece estabilidade nos principais receptores como Duosat, Cinebox e Gosat. Já para IKS, a conexão via internet permanece dominante, mas ainda há usuários fiéis ao SKS por questões de estabilidade offline.

Vale destacar que a região nordeste do Brasil tem registrado melhor recepção nos satélites apontados para o Hispasat, enquanto o sul e sudeste têm melhor desempenho com NSS e StarOne. Para ajustes mais precisos por cidade, é recomendado usar calculadoras como o DishPointer, que fornece as coordenadas exatas de apontamento conforme o endereço do usuário.

O ano de 2025 promete ainda mais movimentações na órbita geoestacionária. A SES e a Embratel StarOne já anunciaram lançamentos de novos satélites até o fim do ano, o que pode trazer mais opções de canais livres e estabilidade para os protocolos alternativos.